top of page
734CD000-92BB-44AB-A4D9-7E9C9004824F.PNG
73DE7B15-183D-4F56-815A-73079E331786.PNG
CF035F45-1F27-4FEC-8519-1DD93B1FAFCF.PNG

03 de março de 2024 | Domingo III da Quaresma (Jo 2, 13-25)

“Tirai tudo isto daqui; não façais da casa de meu Pai casa de comércio” (Jo 2, 16).

 

Com o avançar da Quaresma, a liturgia vai-nos introduzindo progressivamente no “ambiente” de Jerusalém, no qual podemos ver claramente o crescimento da tensão entre Jesus e as autoridades judaicas à medida que a sua presença e a sua palavra vão denunciando o seu modo errado de perceber Deus, a sua Lei e o modo como se Lhe devia prestar culto.

Ao purificar o Templo de Jerusalém da maneira que o faz – causando uma verdadeira perturbação no modo de funcionar do Templo e denunciando vigorosamente o erro desse mesmo modo de funcionar –, Jesus faz “muito mais” do que manifestar a sua oposição ao modo como os judeus entendiam o culto que devia ser prestado a Deus, pois afirma-se como o “novo Templo” onde Deus habita de modo definitivo e aponta já para a realidade vivida na Igreja após a sua Paixão, Morte e Ressurreição: o facto de que cada um de nós, pelo Batismo, é Templo de Deus-Trindade e, por isso, “lugar” no qual Ele deve ser amado e adorado.

Na intimidade do silêncio perguntemo-nos a nós mesmos:

• Como vivo a realidade de “ser Templo de Deus”? Como cuido deste “Templo” que é o meu coração? O que é que em mim pode fazer do meu coração “casa de comércio”?

• Como vivo o sacramento da Confissão? Tenho consciência de ser o momento no qual Jesus entra “no meu Templo” e o purifica?

bottom of page